quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Astrônomos descobrem planeta feito de diamante

LONDRES (Reuters) - Astrônomos localizaram um exótico planeta que parece ser quase todo feito de diamante, girando em torno de uma pequena estrela nos confins da galáxia.

Além do carbono, o novo planeta também deve conter oxigênio

O novo planeta é bem mais denso do que qualquer outro já visto, e consiste praticamente só de carbono. Por ser tão denso, os cientistas calculam que o carbono deve ser cristalino, ou seja, uma grande parte dele é mesmo de diamante.


"A história evolutiva e a incrível densidade desse planeta sugerem que ele é composto de carbono, ou seja, um enorme diamante orbitando uma estrela de nêutrons a cada duas horas, numa órbita tão compacta que caberia dentro do nosso Sol", disse Matthew Bailes, da Universidade de Tecnologia Swinburne, em Melbourne.

A 4.000 anos-luz da Terra, ou cerca   de um oitavo da distância entre o nosso planeta e o centro da Via Láctea, o planeta é provavelmente remanescente de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu suas camadas externas para a estrela que orbita.

Os pulsares são estrelas de nêutrons, pequenas e mortas, com apenas cerca de 20 quilômetros de diâmetro, girando centenas de vezes por segundo e emitindo feixes de radiação.

No caso do pulsar J1719-1438, seus feixes varrem a Terra regularmente e já foram monitorados por telescópios da Austrália, Grã-Bretanha e Havaí, o que permite aos astrônomos detectar modulações devido à atração gravitacional do seu companheiro planetário, que não é visto diretamente.

As medições sugerem que o planeta, com um "ano" de 130 minutos, tem uma massa ligeiramente superior à de Júpiter, mas é 20 vezes mais denso, segundo relato de Bailes e seus colegas na edição de quinta-feira da revista Science.

Além do carbono, o novo planeta também deve conter oxigênio, que pode ser mais abundante na superfície, tornando-se mais raro na direção do centro, onde há mais carbono.

Sua grande densidade sugere que os elementos mais leves -- hidrogênio e hélio -- que compõem a maior parte de gigantes gasosos, como Júpiter, não estão presentes.

O aspecto desse bizarro mundo de diamante, no entanto, é um mistério.

"Em termos do seu aspecto, não sei nem se eu posso especular", disse Ben Stappers, da Universidade de Manchester. "Não imagino que uma imagem de um objeto muito brilhante seja o que estejamos vendo aqui."

FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/astr%C3%B4nomos-descobrem-planeta-feito-diamante-201450378.html

Pré-Apresentações das Monografias PET Geologia


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

9ª Feira de Cursos e Profissões da UFPR é adiada



A Universidade Federal do Paraná decidiu adiar a 9ª edição da "UFPR: Cursos e Profissões. Uma feira de ideias para seu futuro" para os dias 2, 3 e 4 de setembro, no campus Jardim Botânico da UFPR, em Curitiba.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Cadeia de vulcões submarinos é descoberta na Antártida


Foram descobertos 12 vulcões, 7 ativos - Foto: British Antartic Survey

Por Kátia Arima

Um cadeia de vulcões submarinos foi descoberta na Antártida pelo centro de pesquisas British Antartic Survey (BAS). 

Os vulcões estão perto das ilhas Geórgia do  Sul e Sandwich do Sul, territórios britânicos. Alguns vulcões têm 3 mil metros de altitude - quase a dimensão do Monte Fuji, no Japão. Foram descobertos 12 vulcões submarinos, sendo que 7 deles estão ativos. 


Se entrarem em erupção, podem causar tsunamis - mas isso não é tão preocupante, já que não há pessoas que vivem perto da região. Também foram encontradas na área várias crateras, de até cinco quilômetros de diâmetro.

A descoberta interessa não tanto pelo risco que os vulcões podem causar, mas pela vida submarina que eles proporcionam. Os vulcões submarinos ativos são fontes hidrotermais, um habitat que existe em outros planetas como Júpiter. De acordo com os cientistas, as rochas submarinas são um ambiente propício para a vida de peixes e outras vidas marinhas.

Os pesquisadores do BAS afirmam que a descoberta da cadeia de vulcões foi uma surpresa, identificada com um equipamento de mapeamento do solo oceânico.


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