segunda-feira, 26 de março de 2012

Mudança para tecnologias verdes pode iniciar guerras minerais



Metais raros
É cada vez maior a preocupação com o uso de metais muito raros, essenciais aos equipamentos de alta tecnologia.
Segundo um estudo que acaba de ser concluído por pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma mudança em larga escala rumo a fontes de energia mais limpas pode colocar em risco o suprimento desses elementos, especialmente de dois metais da família das terras raras.

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O professor James Burnell, do Serviço Geológico do Colorado, vai mais longe, e chega a falar em "guerras comerciais".
"Há um equívoco no público, que confunde mudança para energias alternativas com um abandono da mineração, o que não pode ser feito," diz ele, lembrando que a desejada diminuição da exploração do petróleo e do gás natural nada tem a ver com a extração dos outros minerais, embora ambas sejam mineração.

Para ver a noticia completa acesse: Inovação Tecnológica

Fissuras na superfície lunar indicam atividade tectônica recente

Descoberta pode gerar novas versões para a origem do satélite, formado há 4,6 bilhões de anos

 

 

Uma série de fissuras em partes da superfície lunar podem ser indícios de que houve atividade tectônica recente no satélite. Esta possibilidade pode obrigar os pesquisadores a reverem a origem da lua.

Baseada em imagens colhidas pelo Lunar Reconnaissance Orbiter Camera (LROC), instrumento de alta resolução da Agência Espacial Americana (Nasa), os cientistas encontraram pedaços de meteoritos entre estas rachaduras, que não são localizadas em zonas de grande impacto de meteoritos, dando indícios de que elas possam ter sido geradas nos últimos 50 milhões de anos
Até então, as imagens captadas não tinham qualidade suficiente para notar estes pequenos distúrbios na superfície lunar. O LROC foi lançado em 2009, porém só agora surgiram as imagens destas jovens grabens (fissuras de origem tectônica).

Estas “cicatrizes” podem indicar que a lua não pode ter sido completamente fundida quando se formou há 4, 6 bilhões de anos. De acordo com os pesquisadores, ela pode ter sido por um núcleo sólido coberto por um oceano global de rocha derretida, sendo assim possível que ela se resfriasse, possibilitando que ela se alongasse e gerasse tais fissuras.

A pesquisa foi publicada no último domingo no periódico Nature Geoscience e foi conduzida pelo Centro de Estudos Planetários e da Terra no National Air and Space Museum em Washington DC, nos Estados Unidos.

Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic

 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Vídeo da NASA - Evolução da Lua

Em um vídeo disponibilizado pela NASA, com imagens produzidas pela missão Lunar Reconaissance Orbiter (LRO), é possível acompanhar a evolução da Lua em seus mais de 4,5 bilhões de anos de história. No vídeo, são apresentadas as fases de formação desse satélite que atrai a atenção de todos os terraqueos todos os dias, ou melhor, noites.




A viagem começa na época que o satélite era uma grande bola de magma, resultado de uma colisão entre um corpo do tamanho de Marte com a Terra. O filme segue mostrando a série de impactos que aconteceram na superfície lunar. Em bilhões de anos de existência, o satélite foi bombardeado inúmeras vezes e as violentas colisões foram as grandes responsáveis pela formação das crateras que compõem hoje a Lua.

Lançado ao espaço em 2009, a LRO é parte do programa da agência monitoramento do terreno lunar, que tem como objetivo procurar campos de pouso para futuras missões tripuladas à Lua. O vídeo, que tem pouco mais de 2 minutos de duração, faz parte de uma série feita pela NASA em comemoração aos 1000 dias de órbita da LRO.


Em outro vídeo, a NASA leva o espectador a um tour pela Lua, narrado em inglês, e que mostra suas principais crateras e o local onde a Apollo 11 pousou. A missão, de 1969, era tripulada por três astronautas, inclusive Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua.


Fonte: EXAME.com - http://exame.abril.com.br/tecnologia/ciencia/noticias/video-da-nasa-mostra-evolucao-da-lua  (Parcialmente modificado) Mar/2012


Convite ...


 O PETGeologia gostaria de convidar para uma vista ao Blog Além dos Out-doors

O Blog é mantido pela petiana Veleda Astarte, trazendo fotos de lugares visitados por ela, que é obcecada por montanhas e paisagens naturais.

 Além disso, o Blog é ricamente ilustrado, apresentando imagens de detalhes que podem passar batido - não pela insignificância, muito longe disso, mas sim pelo minúsculo tamanho de uma riqueza quase invisível - até gigantes estruturas que desenham o relevo.

O "Além dos Out-doors" é escrito em forma de diário, com opiniões pessoais da petiana, contando as sensações nas diversas paisagens e tudo o que se passou nas aventuras junto a natureza.

O convite está feito.
Não deixe de visitar!

domingo, 11 de março de 2012

Rio Tinto encontra o maior diamante rosa bruto da Austrália

Mais de 90 por cento dos diamantes rosas brutos vêm da mina de Argyle, na região de East Kimberley, Oeste australiano. O diamante recebeu o nome de The Argyle Pink Jubilee e é similar ao The Williamson Pink, que a rainha Elizabeth recebeu de presente de casamento e depois usou na coroação dela, em um broche. Richard How Kim Ka, que trabalha no polimento de diamantes para a Argyle há 25 anos, já começou a trabalhar na pedra em Perth, na Austrália. Após dois meses de cuidadoso planejamento, o artista vai levar dez dias para cortar e polir a pedra. "Vou fazer com muito cuidado. Sei que o mundo estará vendo", afirmou.

 Foto do raríssimo diamante rosa bruto de 12,76 quilates foi encontrado na mina de Argyle

Quando já estiver cortado e polido, o diamante passará pela avaliação de especialistas e será divulgado no mundo todo antes de ser vendido com outros diamantes rosas da Argyle, ainda neste ano. "Este raro diamante está gerando uma excitação inacreditável", declarou Josephine Johnson, responsável pelos diamantes rosas da Argyle. "Um diamante deste calibre é sem precedentes. Foram necessários 25 anos de trabalho na Argyle para encontrar esta pedra, e talvez nunca mais vejamos uma igual", acrescentou.

Grandes diamantes rosas geralmente vão para museus, viram presentes na realeza ou acabam em casas de leilão como a Christie's. Em 244 anos de existência, a Christie's leilou 18 diamantes rosas polidos com mais de 10 quilates.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/industria/noticias/rio-tinto-encontra-o-maior-diamante-rosa-bruto-da-australia Fev/2012

 

Geólogos encontram mineral lunar no solo australiano

Uma equipe de pesquisadores identificou amostras de tranquillityita, um mineral que até agora só tinham encontrado na Lua. O achado, publicado na revista científica Geology, aconteceu em seis localidades diferentes do oeste da Austrália.

A tranquillityita foi descoberta pela primeira vez nas rochas basálticas coletadas pelos astronautas da Apollo 11 em sua missão lunar no Mar da Tranquilidade. Até agora o mineral só havia sido encontrado na lua e em meteoritos procedentes dela, mas não na superfície terrestre.




Esta substância de cor marrom avermelhado é composta fundamentalmente de ferro, silício, zircônio, titânio e pequenas quantidades de elementos mais raros como o ítrio. Há bastante tempo os geólogos procuravam tranquillityta nas rochas terrestres, pois a análise dos isótopos radioativos que contém poderia servir para determinar com exatidão a idade das rochas nas quais se forma.

Encontrar o mineral em várias localidades da Austrália fez os cientistas pensarem que este é mais freqüente do que se pensava. No entanto, devido a seu pequeno tamanho (os fragmentos encontrados são de 150 micrômetros de comprimento, o que equivale a espessura de um fio de cabelo humano), a tranquillityta passa desapercebida facilmente na maioria das análises geológicas. Ademais, o mineral poderia ser relativamente instável nas condições terrestres, já que encontra-se exposto à ação da água, oxigênio e organismos vivos que podem modificá-lo.

Fonte: http://www.ndig.com.br/item/2012/01/encontrado-um-mineral-lunar-na-terra Jan/2012