quarta-feira, 25 de abril de 2012

PET Geologia - Processo Seletivo 2012EDITAL - PROJETO PEDRA SOBRE PEDRAEdital 1 pedra sobre pedra
View more documents from Petgeologia.

Empresa lança projeto para fazer mineração em asteroides


"Um time de bilionários norte-americanos apresentou planos para iniciar a era da mineração espacial, explorando água e metais de asteroides."

...
"A empresa fala em prospecção mineral no espaço em um prazo de cinco a 10 anos - a prospecção é a etapa que antecede a mineração, consistindo na identificação dos depósitos minerais e na verificação de sua viabilidade econômica."
...
"O "mineral" de interesse mais imediato é a água, que poderia ser eletrolisada usando energia solar para criar oxigênio e hidrogênio - combustíveis para as etapas seguintes da mineração e da exploração espacial em geral. Finalmente, uma vez encontrados, seriam explorados outros minerais, embora a empresa não tenha ainda planos precisos de como extrair ouro e platina, ou qualquer outro metal de um asteroide, e trazer tudo para a Terra."

Matéria completa em: Inovação Tecnológica

Observatório Nacional desenvolve aparelho para detectar minerais


"Pesquisadores do Observatório Nacional desenvolveram toda a tecnologia para fabricação de um magnetômetro para prospecção mineral.

Destinado a fazer prospecção geofísica, o instrumento ajuda a localizar minérios e petróleo por meio da medição do campo magnético da Terra em locais previamente determinados como mineralmente promissores.

Os minerais podem ser encontrados por magnetômetros devido à influência que os elementos preponderantes nas rochas exercem sobre o fluxo magnético na região."

Tecnologia nacional!
Para maiores informações acesse: Inovação Tecnológica

terça-feira, 24 de abril de 2012

Vulcão Popocatépetl lança cinzas e material incandescente no México

Cinzas e vapor do vulcão Popocatépetl vistas desde a cidade mexicana de San Andres Cholula. (Foto: AP).


O vulcão Popocatépetl, localizado próximo à Cidade do México, lançou uma grande quantidade de cinzas e material incandesente nesta quinta-feira (19/04), informou o Centro Nacional de Prevenção de Desastres.
As autoridades federais, encarregadas do acompanhamento do vulcão, mantêm o alerta em nível "amarelo fase três", declarado na noite de segunda-feira e que é a etapa anterior à fase "vermelha fase um", quando se faz a retirada voluntária dos moradores.
                                                               Imagens noturnas do vulcão Popocatépetl 
Os especialistas, além disso, afirmam que não se descarta a possível expulsão de lava e explosões de crescente intensidade. Conhecido como "El Popo", o vulcão teve em 18 de dezembro de 2000 a sua erupção mais violenta em 1.200 anos, forçando a saída de milhares de moradores.
O vulcão está em erupção intermitente desde dezembro de 1994.
               Reportagem da teleSUR
Fontes: UOL Notícias eG1 Globo





quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Sal da depressão de Afar



Parapeitos de sal, lama e potassa, alguns com 25 metros de altura, erguem-se em um labirinto de cânions e penhascos no flanco da montanha Dallol. As formas tortuosas são produtos de tempestades e enchentes repentinas. (Foto: George Steinmetz) 


Parecia uma cena produzida por um estúdio de efeitos especiais em Hollywood. Em setembro de 2005, pastores afares do norte da Etiópia viram, estarrecidos, a terra abrir um bocejo e engolir suas cabras e seus camelos. Pedaços de obsidiana irromperam de cavernas e voaram pelos ares, “como enormes pássaros pretos”, disse uma testemunha. Por três dias, uma encrespada nuvem de cinzas obscureceu o sol durante a erupção do maior vulcão da região, o Erta Ale – “Montanha Fumacenta”, na língua afar.
O que desencadeou esses eventos assustadores? Quilômetros abaixo da superfície, um colossal arroto de magma subira por entre duas placas tectônicas. Na superfície, centenas de fissuras abriram-se ao longo de 60 quilômetros de deserto e engoliram os pobres animais. Outros sismos menores abalaram a área nos anos seguintes.
A depressão de Afar, na África, é uma das regiões mais hiperativas do mundo em termos geológicos. Para quem a sobrevoa de avião, ou em um paraglider motorizado, como fez inúmeras vezes o fotógrafo George Steinmetz, ela pode parecer imóvel como o gelo no Ártico. Mas a fachada atemporal de Afar esconde sua real natureza. Sob a superfície, a casca rochosa da Terra está se rasgando, e câmaras subterrâneas de magma alimentam 12 vulcões ativos, além de gêiseres, caldeiras borbulhantes e um revolto lago de lava.

Os terremotos de 2005 e os sacolejos subsequentes são os mais recentes de uma longa série de abalos sísmicos iniciados há 30 milhões de anos, quando o magma subiu pela crosta terrestre e começou a separar a península Arábica da África, criando o mar Vermelho e o golfo de Áden. Depois de aflorar, o magma resfria, torna-se mais denso e afunda. Algumas partes de Afar agora se encontram mais de 150 metros abaixo do nível do mar.
Por estar tão baixa, a depressão de Afar foi muitas vezes inundada pelo mar Vermelho; a última vez em que isso ocorreu foi há 30 mil anos. Depois de cada incursão, a água marinha evapora e deixa grossas camadas de sal. Esse “ouro branco” tem sido uma importante fonte de renda para os afares, que permanecem leais à sua terra de extremos, apesar de temperaturas que no verão podem superar os 49°C.
Em uma cena bíblica, caravanas chegam às minas de sal do lago Asele, 116 metros abaixo do nível do mar. Por séculos, blocos de sal chamados amole foram usados como dinheiro em toda a Etiópia.(Foto: George Steinmetz) 


Cientistas enfrentam o deserto por outra razão. Afar é um dos poucos lugares da Terra em que uma dorsal submarina – uma saliente linha de junção por onde o magma verte e forma o novo assoalho oceânico – emerge no solo. Para os estudiosos da Terra, é uma rara chance de investigar processos geológicos que, via de regra, acontecem muito abaixo da superfície do oceano.


Antigos derrames de lava lembram vértebras de um animal fossilizado.(Foto: George Steinmetz) 

Com tempo suficiente – no mínimo vários milhões de anos –, esses processos geológicos produzirão mudanças drásticas na geografia da África: a depressão de Afar e todo o Grande Vale Rift serão o berço de um mar que ligará o Vermelho ao oceano Índico e separará o Chifre da África do continente.

domingo, 1 de abril de 2012

Vulcão Etna entra em erupção pela quinta vez no ano

O vulcão mais ativo na Europa, o Monte Etna, voltou a expelir lava na madrugada deste domingo (01/04/12). Segundo as autoridades, as cinzas do vulcão não caíram em áreas habitadas.




FONTE: Globo News

Mineração: até 2015, setor deve abrir 150 mil postos

Técnicos em mineração, geólogos e engenheiros de minas são os profissionais mais procurados no mercado
Desde 2005, o produto que o Brasil mais exporta é o minério de ferro. Os números do mercado são todos da ordem do bilhão: nos dois primeiros meses deste ano, o país exportou US$ 4 bilhões; até 2015, devem ser investidos no setor US$ 68,5 bilhões; a Vale foi a empresa latino-americana que teve o maior lucro em 2011 (US$ 20 bilhões). E por aí vai.
Para saciar a sede por minério, principalmente da China, empresas brasileiras precisam contratar mais profissionais. A Rhio”s, consultoria de RH especializada nesse campo, estima que o setor deve abrir 150 mil postos até 2015.
Só em 2012, a Vale planeja preencher 6.600 novas vagas. De acordo com Carla Gama, diretora de educação da mineradora, o plano de contratações para os próximos anos “não será um desafio menor”.
Mesmo com a flutuação recente do preço do minério de ferro, a demanda por trabalhadores já é maior do que a oferta. Elmer Salomão, dono da consultoria Geos, que faz estudos sobre o segmento, resume: “Falta gente com experiência no mercado. Sem experiência falta também”.
Treinamento
Os profissionais mais procurados são geólogos, engenheiros de minas e técnicos. Eles exercem atividades como estudar os minérios, trabalhar na extração e apoiar as operações (veja mais ao lado).
Segundo Denise Retamal, diretora-executiva da Rhio”s, além da carência de profissionais, os que existem precisam passar por cursos de especialização nas empresas.
Foi o que aconteceu com Pedro Crispim, 24. Logo após se formar em engenharia de minas pela Universidade Federal de Ouro Preto (MG), ele fez um curso de três meses na Vale, onde estudou o minério “da descoberta até a venda do produto”.
Todos os 40 alunos que participaram desse curso, em 2011, foram contratados. Crispim hoje trabalha com operação de minas em Itabira (a 106 km de Belo Horizonte).
“Além de treinar, as empresas estão buscando profissionais em outros países, principalmente nos que têm indústria de extração, como o Chile”, diz Retamal.
Salário de iniciante é de R$ 7.000
Apesar da boa fase, setor pode passar por ciclos de altos e baixos. Como todo produto que se torna escasso, a mão de obra de profissionais da área de mineração subiu de preço.
Segundo informações de consultorias especializadas no setor de mineração, o salário médio de um geólogo júnior, formado há dois anos, é de aproximadamente R$ 7.000. Um pleno (com cinco anos de mercado) recebe cerca de R$ 12 mil.
Os números para engenheiros de minas também funcionam como atrativo. Um técnico na área ganha, em média, R$ 4.000.
Ao graduar-se, o geólogo Rafael Beruski, 24, pôde escolher uma entre três empresas interessadas nele.
Depois de analisar remuneração e benefícios de cada uma das companhias, optou pela multinacional AngloGold Ashanti. Ele trocou Curitiba por Sabará (a 21 quilômetros de Belo Horizonte), onde atualmente trabalha em uma mina de ouro -um tipo de commodity na qual ele queria ter experiência. Ouro é o segundo minério mais importante para as exportações do Brasil, atrás – bem atrás- do ferro.
Solidão
“O único aspecto negativo [da carreira] é ter de ficar longe da família. Minha profissão exige que eu vá atrás do minério”, diz Beruski. Ele conta que vê os parentes a cada dois meses.
Beruski trabalha em uma mina subterrânea e precisa ter precauções ao descer -o solo apresenta superfície irregular e há pedras que podem cair, por exemplo.
Devido ao ruído, à temperatura e à vibração a que estão sujeitos os profissionais, todas as atividades de extração mineral têm grau 4 de risco, o mais alto da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).
Rogério José Guimarães Pinheiro, coordenador de segurança da mineradora Codelco, explica que há riscos químicos, especialmente por causa da poeira levantada nas minas. O grau de risco de uma atividade é classificado de acordo com o tempo de exposição a esses fatores.
Ciclos
Como todo recurso natural é finito, e a natureza desse setor, flutuante, o bom momento da mineração não deve durar para sempre.
O consultor Carlos Horádio Bertoni, 60, formado em geologia em 1974, diz ter testemunhado muitos altos e baixos na profissão. “Tratando-se de commodities, é natural que existam esses ciclos”, afirma.
Nos últimos seis meses, o preço do minério de ferro variou bastante. De um pico de US$ 180 por tonelada, caiu para US$ 110 e atualmente está na faixa de US$ 147.
É impossível prever com exatidão como o mercado estará em quatro anos, e quem entra na universidade em um bom momento pode graduar-se em fase de baixa.
Da turma de 20 formados na UnB (Universidade de Brasília), apenas seis ex-colegas de Bertoni ainda trabalham como geólogos -ele mesmo teve de morar fora do Brasil durante 12 anos. Entre 1980 e 1992, ele passou por Canadá, Guiana, Guiana Francesa e Suriname, porque o mercado nacional vivia um período muito ruim.


Fonte: Folha de São Paulo

Estudo prevê impacto ainda maior se houver terremoto em Tóquio

O impacto de um grande terremoto em Tóquio pode ser muito mais devastador do que o governo previu, mostrou um novo estudo.
A análise, feita pelos ministérios da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia, foi elaborada pouco mais de um ano depois de um dos maiores tremores de que se tem registro no Japão ter causado um grande tsunami e a maior crise nuclear mundial em 25 anos.
O estudo deve fazer o governo rever sua previsão de danos em caso de um grande tremor.
Apesar de os edifícios de Tóquio terem sacudido violentamente quando o terremoto de magnitude 9 do ano passado devastou o Nordeste do país, praticamente não houve danos estruturais em uma cidade que, contando com sua área metropolitana, abriga 35 milhões de pessoas.
O estudo de cinco anos mostrou que se um terremoto de magnitude 7,3 atingir Tóquio, algumas partes da cidade e suas cercanias devem sacudir no nível 7 na escala japonesa de Shindo de atividade sísmica, que vai justamente até 7.
A escala Shindo mede o movimento do terreno em um local específico e considera o impacto sobre população e estruturas.
O governo calculou a possibilidade de haver um terremoto de magnitude 7,3 com epicentro na Baía de Tóquio em 70 por cento nas próximas três décadas, e calculou que haveria cerca de 11 mil mortes e 850 mil edifícios destruídos.
O estudo concluiu que as placas tectônicas estão 10 quilômetros mais próximas da superfície do que o previsto anteriormente, deixando qualquer tremor ainda mais intenso.



(Por Nathan Layne)


Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/internacional